6 de janeiro de 2016
SKY ergue o maior e mais moderno Centro de Transmissão do país com apoio da Engemon
Construído em Jaguariúna (SP), o novo Centro de Transmissão deve entrar em testes no primeiro semestre de 2016
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Com investimentos que superam R$ 1 bilhão, a SKY está construindo o maior e mais moderno Centro de Transmissão do Brasil, consolidando seu posicionamento de maior operadora de TV por assinatura via satélite do País. A obra está sob o comando da Engemon, empresa brasileira especializada em engenharia civil e elétrica, e deve ser entregue no segundo quadrimestre de 2016.


“A construção e montagem do Centro foram concebidos através de premissas criteriosas de redundância de sistemas para assegurar operação ininterrupta dos serviços”, afirma Carlos Nomura, diretor de engenharia da Engemon. Ele revela que a SKY optou pela modalidade turn-key (chave na mão), sistema em que a companhia contrata uma única empresa para a construção, montagem, e fornecimento de equipamentos de missão crítica, como Geradores, UPS, Ar Condicionado, até a entrega da obra. Hoje, o avanço da obra é de 85%, entre engenharia civil e montagem das complexas infraestruturas de missão crítica do empreendimento.


“O Centro de Transmissão permitirá à SKY oferecer para nossos clientes de todo o território nacional, um serviço cada vez mais moderno e robusto”, afirma Luís Otavio Marchezetti, diretor de engenharia da SKY. Batizado de Jaguariúna Broadcast Center (JBC), o investimento contempla a construção de um broadcast center, equipamentos e também o lançamento de um novo satélite denominado SKY B1. O novo centro de transmissão atenderá a operação da SKY no Brasil e também a operação da DIRECTV na América Latina. Além disso, a chegada da companhia à Jaguariúna tem potencial para gerar até 200 postos de trabalho de alta qualificação técnica.


Segundo o executivo da SKY, a construção e operação do centro vai se concretizar em até 20 meses – tempo considerado recorde. Ele conta ainda que o antigo centro de transmissão, localizado em Santana de Parnaíba, no interior paulista, vai continuar a operar, e futuramente também servirá como backup do empreendimento de Jaguariúna.

Obra

De acordo com Carlos Nomura, da Engemon, os cuidados começaram na conferência dos projetos recebidos. “Tivemos um cuidado muito especial na conferência da fundação das bases de antenas de transmissão, pois é o item mais sensível e importante do empreendimento” menciona.


No térreo, onde se localiza a área técnica do centro de transmissão, encontram-se quatro salas de equipamentos (MER) e mais duas para datacenters. O prédio, conta com cerca de 17 mil m² de área construída, incluindo a área técnica, dois andares de escritórios, show room e auditório.


Já o piso elevado foi instalado em todos os pavimentos. “Há passagens de infraestruturas redundantes internas e externas, para o de falha ou manutenção em alguma rede principal”, lembra Carlos Nomura. A Engemon é responsável pelas instalações de infraestrutura de missão crítica no empreendimento, incluindo elétrica de potência, ar condicionado de conforto e precisão, hidráulica, telecom, sistemas de detecção e combate de incêndio; supressão por gás NOVEC 1230, sistema de BMS, Controle de acesso e CFTV. Já a aquisição e instalação de racks, equipamentos de TI, transmissão e antenas é de responsabilidade da SKY.


“Nesse tipo de empreendimento, a infraestrutura elétrica e de ar condicionado são fundamentais, já que os datacenters e equipamentos de transmissão não podem parar”, afirma o engenheiro da Engemon. Por conta disso, os dois sistemas têm cuidados redobrados, que são complementados pelo sistema de supervisão predial (BMS). Um conjunto de cinco grupo geradores de missão crítica dará suporte em caso de queda de energia proveniente da rede elétrica da concessionária. Além disso, um segundo sistema atenderá a área administrativa, em caso de necessidade.O ar condicionado é outro sistema importante, já que os equipamentos dos datacenters e do broadcast center, por regra, devem operar em temperaturas ambientes constantes e controladas. No caso da área técnica do Centro de Transmissão da SKY, o ar condicionado é configurado para ter redundâncias de linhas de alimentações e retorno de água, complementado com um tanque de termoacumulação para armazenamento de água gelada.


Outro ponto fundamental é a proteção contra incêndio, ressalta o engenheiro da Engemon. O tanque de água de reserva de incêndio possui 444 m³. Além dos sistemas de hidrantes, de sprinkler convencional (dispositivo contra incêndio) e de detecção de fumaça, serão ainda instalados sistemas de sprinkler dry-pipe (seco), de pré-detecção e de combate a incêndio com gás Novec 1230.

Bases das antenas

O terreno com mais de 33 mil m² de área total abriga também bases para antenas de transmissão e recepção. De acordo com Nomura, foram feitas sondagens pela Engemon que detectaram, por conta do solo argiloso, a necessidade de se fazer 16 estacas profundas (15m) em cada uma das bases das antenas de transmissão – que pelo projeto original, não estavam previstas. “Preocupamo-nos com a base, pois uma antena de transmissão não pode sofrer quaisquer desvios de apontamentos para o satélite. Para ter uma ideia da precisão, caso a antena sofresse uma inclinação indevida da base na ordem de 1o, o erro de apontamento seria de mais de 700 km. Por isso, a base não pode ter qualquer tipo de movimento ou acomodação”, finaliza ele.

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