9 de dezembro de 2021
5G: oportunidades e desafios para o mercado de data centers
Compartilhe:

Entenda os impactos que o uso do 5G causará no funcionamento dos data centers

A tecnologia 5G é a quinta geração de internet móvel e chegará ao Brasil com maior alcance e velocidade, que prometem uma grande revolução. O 5G é o passaporte que levará à aceleração e ao avanço da digitalização no Brasil rumo à Indústria 4.0, contribuindo diretamente para a automação e a integração de diferentes tecnologias que incluem inteligência artificial, robótica e internet das coisas (IoT), que estão entre os recursos que mais se desenvolverão com o aprimoramento da conectividade. Assim, alguns projetos como as cidades e os carros inteligentes, poderão ser implementados massivamente, alcançando todo o seu potencial.  

É claro que todas essas mudanças envolvem um aumento expressivo no tráfego de dados, que precisarão ser processados de forma ágil e eficiente. É nessa hora que entra os data centers. Eles serão os pontos centrais desse ambiente. Neste artigo, explicaremos como o 5G impactará a estrutura de conectividade atual e o que as instituições precisarão fazer para superar os desafios.

O que está impulsionando a necessidade de data centers de ponta?

A tecnologia 4G, por exemplo, é voltada para a metodologia “um para um”. Quando o dispositivo do ponto final do usuário está conectado a uma torre, ele faz a transição para a torre mais próxima à medida que sua localização é alterada. Isso fornece ao usuário a experiência que eles esperariam de conexões 4G ou 4.5G LTE.

Já o 5G introduz a ideia da metodologia “muitos para um” no que se refere à conectividade sem fio. O dispositivo do ponto final do usuário precisará se comunicar com muitas torres ou antenas ao mesmo tempo para fornecer velocidades mais altas e menor latência. Isso exigirá mais torres e antenas e, consequentemente, mais centros de dados.

A construção de um “data center de borda” colocará as informações do usuário mais próximas e as processará localmente para fornecer a experiência de alta velocidade e baixa latência esperada. Esse processo contorna a necessidade dos conteúdos do usuário atravessarem a nuvem e voltarem. Isso ajudará em casos de uso, como os serviços de streaming.

A maneira como construímos esses novos data centers e modernizamos os antigos também precisará passar por uma adaptação para atender a essas demandas. Por exemplo, seus três principais aspectos – energia, espaço e refrigeração – terão de ser renovados. As redes 5G podem demandar até 100 vezes mais recursos do que a típica 4G.

5G trará uma revolução na velocidade da transferência de dados e nos data centers

Para Ricardo Alário, CEO da Odata, provedora brasileira de serviços de data centers, conforme surgirem as demandas de mercado, empresas de diversos setores, e principalmente as de telecomunicações, vão necessitar  de estruturas resilientes como as de data centers para hospedar seus sistemas e redes. “Com a chegada da nova geração de conectividade, acontecerá um aumento massivo de dados que precisará ser processado de forma eficiente. Os data centers serão pontos centrais da estrutura e devem estar bem preparados para uma grande procura. Além disso, a alta disponibilidade de energia, capacidade e flexibilidade são algumas das características necessárias para esse novo momento.”

Com o uso do 5G, as conexões serão mais rápidas, o uso de IoT mais intenso e o edge computing trará força computacional para as transações. Porém, a computação de ponta ainda não substitui a necessidade de um data center, não sendo suficiente para aguentar todo o volume de processamento e armazenamento e, por isso, a evolução do serviço será fundamental. O mercado já vem se preparando para atender tais exigências do 5G, com ações como: ter servidores mais rápidos, realizar uma compactação mais eficiente e aprimorar a capacidade de storage.

Para os grandes data centers, vai interessar uma disseminação do setor, principalmente por conta das novas aplicações que devem ser utilizadas futuramente com a necessidade de menor latência. Uma das formas de facilitar o processo de trabalho dos servidores e amplificar o alcance das novidades trazidas pelo 5G será a localização estratégica e a otimização de serviços.

“No Brasil, será preciso investir em infraestrutura de rede e suporte, para que as empresas de telecom consigam oferecer o serviço da forma correta e os benefícios sejam percebidos pela população e pelas empresas”, explica Alário. O empresário salienta que outro item a ser considerado é a formação de novos profissionais capacitados para trabalhar no setor, sendo necessário dominar o ecossistema e realizar processos de inovação para atender ao serviço.

Você busca por soluções eficientes e por uma empresa de confiança que atua na construção civil? Conheça mais sobre a Engemon! Confira nossos cases e projetos e entre em contato conosco!

as pessoas também estão lendo.
Infraestrutura básica de um data center: tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
Ver mais
Indústria 5.0: benefícios para a construção civil
Ver mais