4 de maio de 2020
A engenharia no combate ao COVID-19
Com a disseminação desenfreada do vírus, a enganharia cívil precisou se reinventar para que os países tivessem estruturas para lidar com a pandemia
Compartilhe:

Em qualquer mídia de notícias é possível acompanhar, em tempo real, como anda a disseminação do novo coronavírus em todo o mundo.

Apesar de países como a China e alguns da Europa já estarem em um momento em que os casos estão diminuindo, em outros países a pandemia está apenas no início.

A maior parte dos países não possuía a estrutura necessária para lidar com tantos casos de pessoas doentes e precisando do auxílio de hospitais.


A China, que foi o primeiro país a ter casos do COVID-19, construiu hospitais em menos de um mês, como foi o caso da obra em Wuhan, que teve um canteiro ocupado com 100 tratores, 4 mil trabalhadores que se revezaram em 3 turnos de trabalho e, em 10 dias, o hospital estava pronto.

A construção teve seu início e 24 de janeiro e foi concluída em 3 de fevereiro, data que, até então, havia cerca de 360 óbitos por decorrência do vírus e mais de 17 mil pessoas infectadas no país.

De acordo com o governo chinês, a construção em 10 dias foi graças ao uso de construções pré-fabricadas para abrigar os diversos leitos.

Os módulos foram montados um a um a partir de peças que chegavam de fábrica e depósitos, por 10 dias sem interrupções e diversas trocas de equipes.


Ao todo, foram 16 hospitais que os chineses construíram em questão de dias.

Mas os chineses não foram os únicos que tiveram que correr contra o tempo e contar com a engenharia civil como sua principal aliada para salvar sua população. A Itália, o primeiro país da Europa a noticiar um caso de COVID-19, também teve um hospital construído em tempo record.


“Wuhan? Milão? Nova York? Londres? Não, amigos: estamos em Nápoles, no estacionamento do Ospedale del Mare (Hospital do Mar). Construção da unidade de terapia intensiva do COVID-19. Tudo em 30 horas”.

Foi assim que Fracesco Borrelli, o político e jornalista italiano, postou em sua conta na rede social Twitter para anunciar a construção do novo hospital de campanha em Nápoles, que foi erguido com a mesma técnica usada pelos chineses: módulos pré-fabricados.

O hospital foi construído com os módulos pré-fabricados em Ponticelli, distrito ao leste de Nápoles, que possui cerca de 70 mil habitantes, entre eles, maioria imigrantes ilegais.


Construção de hospitais no Brasil

No início de março a China comemorou o fechamento de um dos hospitais levantados para o combate ao vírus, por conta da quantidade de pessoas infectadas com o novo coronavírus, porém enquanto os casos caem na Ásia, infelizmente aqui no Brasil eles estão no momento de expansão.

No início de abril, o primeiro hospital de campanha brasileiro entrou em funcionamento.

Localizado no Estádio do Pacaembú, em São Paulo, ele conta com 200 leitos, enquanto uma segunda unidade, no Centro de Convenções do Anhembi, que conta com 887 leitos, começou a funcionar no dia 15.


Neste momento difícil e de tensão, a engenharia cívil e os profissionais tiveram um incrível desafio que foi correr contra o tempo para a construção de hospitais e outras estruturas para cuidar das pessoas que foram infectadas.

Essa é uma luta que não se vence sozinho, mas sim, juntos e usando todas as ferramentas possíveis.

A Engemon está nessa luta, conte conosco!


Por: Engemon

Fotos/ Créditos: G1

O material pode ser reproduzido, desde que citado fonte

as pessoas também estão lendo.
Responsabilidade Social – Relatórios Engemon 2024
Ver mais
Infraestrutura básica de um data center: tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
Ver mais