Os debates sobre sustentabilidade ambiental estão cada vez mais intensos e, aliados ao avanço de processos industriais, a busca por novas fontes de energia, que sejam menos agressivas ao meio ambiente, se torna ainda mais constante e premente.
A cogeração de energia, alternativa de geração de energia muito comum até a década de 40, pode ser uma das soluções para o que estamos em busca.
Confira o artigo até o final e compreenda os motivos!
A cogeração de energia nada mais é do que a geração simultânea de mais de uma forma de energia a partir de um único combustível.
Entretanto com a tecnologia impulsionando a criação de novas maneiras de gerar energia, a cogeração deixou de ser a única e principal forma.
Por ser uma opção de geração segura e sustentável de energia limpa, até hoje ela passou a ser aproveitada em alguns processos e, em diversos países, ainda exerce um papel relevante.
Um exemplo que podemos citar é a geração de energia a partir do bagaço de cana.
A cana de açúcar representa hoje uma grande porcentagem do combustível utilizado nas usinas. A energia contida na cana é transformada em biogás através de sua queima em caldeiras ou por meio do processo de combustão. Ao ser processada, a cana gera energia elétrica e calor.
E é aí que surge a cogeração: a partir de uma única matéria prima, a cana de açúcar, temos a geração de energia elétrica e calor.
Se compararmos a outros países, principalmente os europeus, o Brasil ainda tem alguns desafios a serem superados na aplicação da cogeração de energia, mas ainda sim, está aumentando o ritmo de seus passos.
Além disso, a cogeração de energia vem sendo utilizada também em edifícios que contam com demandas térmicas e elétricas e não apenas no Brasil.
Um dos grandes exemplos que temos de cogeração de energia em edifícios que contam com grandes demandas térmicas fica nos Estados Unidos, sob responsabilidade de um dos maiores grupos de contabilidade e consultoria, a KMPG.
Localizado em Montvale, bairro de Nova Jersey, próximo à fronteira com Nova York, contêineres que lembram geladeiras de gigantes se encontram do lado de fora da sede administrativa empresa. Estes são os acessórios de um sistema simples e potente que permite à KPMG extrair mais trabalho de cada valor gasto em energia.
De acordo com um artigo publicado pelo National Geographic, faz parte das operações da KPMG para o fornecimento de serviços um data center de 2.790 metros quadrados, que abriga cerca de 2.250 servidores.
Ainda de acordo com o artigo, ao todo, são quatorze microturbinas movidas à gás natural que a KPMG instalou em 2008. No total, essas microturbinas contam com 840 quilowatts de capacidade elétrica. E mesmo mantendo duas microturbinas off-line e em reserva, a capacidade (então 720 kw) é suficiente para fornecer metade das necessidades de energia do data center – 5 milhões de quilowatts-hora por ano, ou o consumo de energia de cerca de 450 em média nos EUA casas.
Voltando ao mercado brasileiro, dada como uma tendência crescente no Brasil, informações divulgadas pela COGEN (Associação da Indústria de Cogeração de Energia) mostram que de 2009 a 2019, a cogeração de energia em terras brasileiras dobrou e vem deixando de ser exclusividade de espaços comerciais e empresariais e expandindo para edifícios residenciais.
Construções sustentáveis que se utilizam dessa cogeração já são uma realidade no Brasil e, portanto, um mercado que deve ser acompanhado de perto pela sua ascensão e principalmente pela sua importância num cenário social mais macro, considerando seus benefícios ao meio ambiente.
E quais seriam eles? Entre os principais, a cogeração de energia promove:
– Diminuição no consumo de energia;
– Diminuição na emissão de CO2;
– Menor dependência de combustíveis importados;
– Maior estabilidade da rede pela redução dos congestionamentos e picos do sistema elétrico;
– Melhor aproveitamento de recursos energéticos disponíveis localmente.
Pensar no futuro é preciso, desenvolver projetos civis e elétricos pensando no meio ambiente é mais que uma tendência, é uma necessidade e, as empresas e profissionais que não caminharem juntos, infelizmente tendem a perder sua credibilidade no mercado.
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Por: Engemon
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