5 de junho de 2020
Metodologias ágeis e o Design Sprint: entenda tudo sobre!
Entenda a definição, aplicação e como usar a favor da sua empresa
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Num mundo cada vez mais desafiador, a busca pela criação de soluções que ajudem os times das empresas a resolverem questões que essa nova realidade que já estamos vivendo, tornou-se fundamental.
É preciso compreender que o mundo mudou, as pessoas se reinventaram durante a crise e, apesar da resiliência humana, neste caso não iremos voltar ao nosso estado anterior.
Muito pelo contrário, a tendência é de que mudemos ainda mais nossos hábitos de consumo, pensamentos e ideais.
E é por isso que precisamos estar atentos às mudanças, pois elas precisam começar de dentro para fora. Um líder ou gestor, por exemplo, conseguirá passar ao seu time de colaboradores suas mudanças e novas perspectivas apenas se as tiverem claras em sua mente e entre suas metas e objetivos.
Para expressar as mudanças e novos pensamentos, encontrar métodos que não só ajudem a tirar boas ideias do papel, mas que também aceleram o processo de inovação, é um dos grandes desafios das companhias, principalmente dentro daquelas que caminham para a consolidação de uma Transformação Digital indoor.

O que são metodologias ágeis?

As metodologias ágeis são maneiras de gerir, criadas para acelerar as entregas durante o desenvolvimento de ideias e projetos, que se baseiam no desenvolvimento de uma ideia/projeto por etapas, com entregas e reavaliações contínuas durante o processo.
As metodologias ágeis sugerem uma nova maneira de gerenciar as etapas de um processo criativo, com pequenas entregas em cada uma delas.
São usadas, principalmente, no desenvolvimento de softwares, tendo como base ideias sobre o conceito a ser feito e seu mercado.
A ideia dessa metodologia surgiu de uma filosofia a partir do Manifesto Ágil. Ele foi criado em 2001 por alguns profissionais que debatiam sobre a abordagem tradicional e, muitas vezes morosa, da gestão de projetos de TI, até então.
O Manifesto Ágil desenvolveu, então, quatro valores essenciais, sendo eles:
• Indivíduos e interações sobre processos e ferramentas;
Funcionamento de softwares acima de documentação mais abrangente;
Colaboração do cliente sobre negociação de contratos;
Respostas rápidas, mudanças ao longo do projeto seguindo um plano.
A partir dos valores estabelecidos pelo manifesto, foram criadas diversas metodologias, inclusive, uma que ganhou grande atenção por ter sido desenvolvida pelo Google: Design Sprint.

O que é Design Sprint?

O Design Sprint é uma metodologia ágil que busca desenvolver uma hipótese, prototipar uma ideia e validá-la em cinco dias.
O Design Sprint foi desenvolvido em meados de 2010 pelo Google Ventures, um dos departamentos do Google com foco no crescimento de novas empresas de tecnologia.
A metodologia teve o designer Jake Knaap, como seu precursor, que em 2012 decidiu aplicá-la e, durante o processo, ir melhorando.
Hoje, temos o Design Sprint como uma técnica “express” na qual um grupo de pessoas se reúne seja presencialmente ou por videoconferência para responder questões críticas por meio de estratégias de negócios, design thinking, negócios e comportamento.
O objetivo principal de usar o Design Sprint é trazer agilidade e produtividade ao time, uma vez que, quanto mais rápido a equipe conseguir definir se uma ideia é boa ou ruim, a agilidade com os ajustes será maior também, o que economiza tempo, energia humana e dinheiro.

Quando usar o Design Sprint?

Existem diversas possibilidades e oportunidades para o uso do Design Sprint, uma vez que o recurso é uma excelente ferramenta para solucionar desafios de forma colaborativa. Basta apenas que esses desafios sejam bem recortados para que sua resolução caiba no tempo disponível.
Para ajudá-los a entender um pouco mais sobre essa metodologia ágil e aproveitando o momento em que estamos vivendo, convidamos nosso presidente, Marco Alberto Silva, para nos explicar como funciona o processo, efetivamente, separado por dias.

Como funciona o processo do Design Sprint

Primeiro dia: Unpack
Dedicado a colocar tudo sobre a mesa, de todas as áreas, para que todos possam saber de tudo. A união das áreas da empresa, nessa parte, é crucial para que as informações sejam compartilhadas e debatidas.
Segundo dia: Sketch
Os times da empresa colocam suas ideias no papel de forma separada, e, com ajuda de consultores, as pessoas compartilham o que idealizaram com todos os outros integrantes da companhia. Ao final, o grupo todo dá sua opinião e, juntos, votam nas melhores.
Terceiro dia: Decidir
Nessa fase, o grupo precisa escolher uma ideia, entre tantas sugeridas no dia anterior, para que seja possível ”prototipar” ao menos uma das propostas. Na sequência, é importante fazer o storyboard de como vai funcionar, uma espécie de guia para o projeto. Neste dia também são selecionadas as pessoas que irão participar da pesquisa no quinto dia.
Quarto dia: Prototipar
É o dia em que se elabora e constrói o projeto, que deve ser o mais realístico possível, e que seja feito em até oito horas. Uma parte do time elabora os testes do dia seguinte e o outro define quem serão os participantes e qual roteiro a seguir.
Quinto dia: Teste
Essa é a fase onde o projeto é testado, principalmente, por quem não participou do processo, como maneira de, realmente, saber se funciona ou soluciona as dores do mercado. Testar a usabilidade e as funcionalidades é primordial para dar continuidade, ou não, à novidade na empresa.
“Esses são os passos básicos essenciais para implantação do Design Sprint, mas acredito que as empresas podem procurar consultorias especializadas que ajudem a engajar todos os colaboradores. De modo geral, sua execução é interessantíssima para acelerar alguma ideia ou insight já aventado anteriormente. E vamos combinar, mais do que nunca, é preciso correr contra o tempo.”
Marco Alberto Silva, presidente da Engemon
Por: Engemon
Fotos/Créditos: Envato
O material poderá ser reproduzido, desde que citado a fonte.
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