Um dos temas que pode balançar o segmento de data centers tradicionais, no Brasil e no mundo, é o micro data center de ponta.
A maioria das empresas no espaço industrial e de consumo está passando por uma transformação digital, pelo menos até certo ponto, à medida que procuram ganhar eficiência e oportunidades de negócios com as tecnologias IIoT (Industrial Internet of Things – Internet Industrial das Coisas), AI (Artificial Intelligence – inteligência artificial), ML (Machine Learning – aprendizado de máquina) e muito mais.
Nesse processo, elas estão descobrindo que precisam de mais poder de computação não apenas em data centers (centros de processamento de dados) centralizados, mas em uma miríade de locais distribuídos, criando a necessidade de micro data centers de ponta.
A tendência em direção aos micro data centers de ponta
Hoje vivemos a era da hiperconvergência, isto é, estruturas de TI que combinam forças para reduzir a complexidade do data center e aumentar a escalabilidade. Isso define um modelo que ultrapassa o ambiente de missão crítica e enxerga questões técnicas que envolvem o projeto como um sistema único. Isso contribui para que o próprio layout dos data centers seja revisto e abre espaço para ambientes cada vez menores, os micro data centers.
Atualmente existem mais de 500 data centers em hiperescala gigantes em todo o mundo. Não é provável que a tendência reverta-se em breve. Os gigantes da tecnologia, provedores de nuvem, Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft estão esperando um ano vigoroso em termos de crescimento anual à medida que a TI tradicional no local está migrando gradualmente para a nuvem.
No momento atual, eles precisam cada vez mais de poder de computação e resfriamento. Conforme a parte dos dados gerados e destinados para uso por outras máquinas (serviços automatizados) cresce, é razoável esperar que a tendência em direção aos data centers maiores continue no futuro próximo.
Ao mesmo tempo, estamos testemunhando uma tendência paralela em direção aos micro data centers que estão em locais mais próximos da “ponta”, onde os dados estão sendo gerados e consumidos. Esses data centers ‘na ponta da rede’ são conhecidos como data centers de ponta e são normalmente muito menores do que os grandes data centers e complementam a infraestrutura existente. Eles resolvem um problema de conectividade do presente e representam um papel decisivo na preparação da infraestrutura de TI do futuro.
O crescimento do micro data center 5G no mercado
Hoje a maior parte do desenvolvimento para a ponta de sites de rede deve-se aos provedores de telecomunicações na forma de micro data centers. Eles têm a infraestrutura pronta e, o mais importante, já possuem as instalações em imóveis necessárias para criar as estruturas. Serão os pioneiros na computação de ponta. Atrás deles, as empresas comerciais de data centers irão se mover com rapidez.
A demanda dos data centers de ponta a partir do crescimento do 5G será bem diferente daquela dos data centers atuais. Eles são menores, exigem menos energia e ficarão alinhados com a comunicação e o armazenamento de dados, principalmente em SSDs. Tudo indica que com o 5G, serão o elemento central dessa revolução.
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