7 de fevereiro de 2020
Sistema RFID: o que é?
Compreenda como essa tecnologia pode ajudar a sua empresa
Hoje em dia é normal, ao realizarmos uma compra em lojas físicas, observar um leitor ótico no caixa, que faz a leitura do código de barras, para identificar qual produto está sendo comprado.
Mas você já notou que, caso a compra seja com diversos itens, o processo acaba sendo um pouco demorado? Por conta deste delay que algumas vezes pode atrapalhar uma venda.
Hoje em dia está sendo desenvolvida uma nova tecnologia para que o processo com o leitor ótico seja substituído.
Conhecida como RFID (Radio-Frequency IDentification ou, em português, Identificação por Rádio Frequência), ela é semelhante a tecnologia utilizada na Segunda Guerra Mundial nos radares utilizados pela Alemanha, Japão, Inglaterra e EUA.
Estes sistemas de radares possibilitavam notificações que informavam se os aviões estavam chegando, mesmo que estivessem distantes, o que facilitava a organização para defesa contra possíveis ataques inimigos.
Mas foi encontrado um problema: como identificar um avião como inimigo ou não?
Foi então que um físico escocês Sir Robert Alexander Watson-Watt, criador do sistema de radares, conseguiu pensar, ao lado do exército britânico, em um novo sistema que conseguisse identificar as naves que não fossem inimigas, fazendo com que, assim, a estratégia fosse, de fato, efetiva.
Esse sistema consistia em transmissores que passavam respostas diferentes aos radares. Esses transmissores foram instalados nos aviões ingleses e foi então que surgiu o primeiro sistema de identificação por rádio frequência que o mundo já viu.
Como funciona atualmente?
Voltando para os dias atuais, o sistema RFID é constituído por uma antena, um transceptor e um transponder ou etiqueta de RF (radiofrequência).
O transceptor é responsável por fazer a leitura do sinal, transferindo a informação para um dispositivo leitor. Já o transponder, ou a etiqueta de RF, é o aparelho que deve conter o circuito com a informação que será transmitida.
Aplicações
Pagamento pelo celular: através da identificação por rádio frequência, agora existem sistemas de pagamentos que oferecem a opção de realizar a transação pelo celular.
Pela identificação dos sinais, o banco recebe as informações da compra e, em seguida, desconta o valor da conta em seu nome.
Controle de estoque: como falamos no início deste artigo, o reconhecimento por código de barras pode ser um pouco demorado, mas através das etiquetas RFID é possível ter um retorno muito mais rápido de todas as informações sobre o produto, como quantidade em estoque e outras informações necessárias no ato da compra para evitar erros.
Rastreio de animais: por conta do alto número de animais em extinção, hoje o sistema RFID vem sendo muito utilizado no controle de animais de determinadas espécies em extinção. Nesta caso, as etiquetas são colocadas nos animais criados em cativeiros e soltos na floresta, assim uma equipe fica responsável pelo monitoramento dos animais, informando sua localização. É uma opção que facilita o trabalho dos profissionais para acompanhar a adaptação do animal em seu “novo” habitat.
As etiquetas também podem ser colocadas em animais domésticos, como cães e gatos, a fim de acabar com o grande número de adoções irresponsáveis, que é quando uma pessoa adota um animal carente e depois o solta na rua.
Este tipo de atitude é crime, ou seja, assim fica mais fácil reconhecer os responsáveis pela atitude e aplicar as medidas legais para acabar este tipo de atitude.
Por: Engemon IT
Fotos/ Créditos: Divulgação
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